sábado, 20 de outubro de 2007

Confissões...

Publico, hoje, um poema de Don Miguel de Ortiz e Ortutre, escritor colombiano, se não me falha a memória e em seguida um de minha própria autoria.

Quando o escrevi estava iluminado pelos lampejos dos sentimentos pouco nobres.

Interessante obrservar o fato de que escrevo melhor quando estou com raiva!

"No"

Don Miguel de Ortiz y Ortustre

No son los muertos, los que, en dulce calma,
La paz disfrutan en uma tumba fria.
Muertos, son los que tienen muerta el alma
y están vivos, todavia.

No son los muertos, no, los que reciben
rayos de luz en sus despojos yertos.
Los que han muerto, com gloria, son los vivos.
Los que sin ella viven, son los muertos.

La vida, no es la vida que vivimos.
La vida es el honor, es el recuerdo.
Por eso, hay muertos que en el mundo viven,
y hombres que vivem por el mundo, muertos.

"Pra Você"

Fernando Alcolea

Fala comigo meu afeto,
Diz em meu ouvido o que te cala.
Para que possa seguir em teu alento,
Me mostra o que atinge tua alma.

Dá sinal, por favor, do teu lamento,
Para que possa, assim, secar teu pranto.
Me deixa ver esse rosto, hoje encoberto,
Mesmo marcado e castigado pelo tempo.

Falando em tempo, respeitemos o tempo dele;
Pois em sua razão, perdemos tanto tempo...
Que saibamos lidar com zelo!

Que aguardemos sua providência, pacientes;
Que ajamos com suas respostas, conscientes;
E consigamos, assim, viver sem medo.

O sábado promete...

Lá vem a novela!

2 comentários:

dellconte disse...

Adorei o poema!
Beijo enorme!

olha aqui: http://desenholegall.blogspot.com/

Unknown disse...

Um dos poucos métodos de expressar o que sentimos na nossa forma humana é a fala, o corporal, a arte a a mais conhecida é a escrita, com ela, conseguimos expressar um pouco do que sentimos mas não totalmente pois a língua humana ainda é muito pobre para expressar o verdadeiro sentimento do espírito, mas ainda bem que tem pessoas que conseguem usar muito bem elas como você meu amigo! Boa sorte nos seus pensamentos! Fabiano Damiati.